A ANS estabelece que todos os pacientes com autismo, no Brasil, terão direito a um número ilimitado de sessões para o tratamento.
A agência tomou essa decisão após uma reunião que aconteceu na última quinta-feira (8) com a diretoria. Diante disso, o paciente será atendido por psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas através do seu plano de saúde.
Entenda como o autismo acontece
Primeiramente, existe ainda um grande mistério sobre esse transtorno. Por isso, é importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes.
Neste sentido, o autismo acontece por uma série de fatores neurológicos que se iniciam quando o bebê ainda está na barriga da mãe.
Antes mesmo dos três anos de vida, os primeiros sinais já podem aparecer. Porém, esse transtorno apresenta algumas manifestações que são diferentes umas das outras. Com isso, muitas crianças ainda são diagnosticadas de forma tardia.
Dessa forma, alguns pacientes podem sim possuir sintomas parecidos. Isso não quer dizer que todos os autistas irão agir da mesma forma.
Por isso, as causas do autismo são diferentes e na maioria das vezes genética. Desse modo, o transtorno ainda não tem cura. Mas existem tratamentos que ajudam muito nos cuidados com a saúde.
Alguns sintomas
- Não há contato visual: Dificuldade para olhar nos olhos e responder quando é chamado pelo nome;
- Falta de interação com os outros: O autista não sabe interagir em grupo e prefere ficar isolado;
- Atraso na comunicação verbal ou não verbal: O paciente não sabe falar e tão pouco apontar para objetos;
- Não conversa com pessoas da mesma idade: Pouco ou nenhum diálogo com outras pessoas;
- Audição sensível: O indivíduo se sente incomodado com barulhos muito altos.
Estágios do transtorno
Neste contexto, algumas crianças possuem sintomas parecidos. Porém, é muito difícil conseguir relacionar estes sinais ao autismo.
Hoje o autismo se baseia no Manual de Diagnóstico e Estatístico de transtornos mentais. Nele há um modelo que se apropria de 2 critérios para se caracterizar o transtorno do espectro.
Leve: O sujeito tem dificuldades em se comunicar e interagir com os outros, mas não precisa de muito suporte. Por exemplo, não é capaz de brincar com outras crianças da mesma idade. Escolhe ficar sozinho sem manter contato visual com as outras pessoas.
Moderado: O indivíduo vai precisar de um suporte maior, pois apresenta mais dificuldade na sua fala. Em relação ao modo como se comporta, ele tem problemas em trocar de ambientes e desvia muito sua atenção das coisas.
Severo: Neste nível, a pessoa vai precisar o tempo todo de suporte. Apresentam muitos atrasos na fala e não consegue brincar com outras crianças da mesma idade. Além disso, ela não sabe lidar bem com mudanças e precisa muito de apoio para tudo. Como por exemplo, tomar banho e escovar os dentes.
Vale ressaltar, que a identificação do transtorno deve ser feita por um especialista.
Saiba mais
Por fim, somente os profissionais da saúde são os responsáveis por indicar o melhor tratamento. Dessa forma, o paciente terá atendimento pelo profissional adequado, dentro do seu plano de saúde.