A Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral grave e que acarreta paralisia nos membros inferiores. Registrada no Brasil desde o fim do século 19, a poliomielite foi responsável por diversos surtos de saúde pública. Especialmente, durante as décadas de 1910 e 1950 quando a doença colocou o país em um quadro epidêmico. Mas, felizmente, teve seu quadro revertido com a vacinação em massa no início dos anos 1990 que levou a sua erradicação.
Quem não se lembra do famoso Zé gotinha nas campanhas de vacinação infantil? Pois bem, ele foi criado justamente com o intuito de fazer a campanha de vacinação contra o vírus da Pólio fosse mais atrativo para as crianças.
Graças ao famoso personagem milhares de crianças vencessem o medo, geralmente, associado as seringas. Afinal, é necessário apenas uma gotinha para se vacinar.
Uma dúvida bem comum acerca da poliomielite é que se a doença está erradicada, por que voltou a ser uma preocupação dos órgãos de saúde?
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, os chamados derivados de vacina, ou seja, vírus que circulam de uma forma diferente do original, não possuem a mesma resposta a vacina. Sendo assim, pode haver casos em que a vacina não seja eficiente contra a poliomielite.
Contudo, apesar dos casos resistentes sejam mínimos, o Brasil é um dos oito países sul-americanos que apresentam alto risco de uma nova onda endêmica da doença. Esse também o caso de países como Inglaterra, Israel e Estados Unidos.
A melhor forma de combater a doença e evitar que ela se espalhe novamente é por meio da vacinação. Disso não há dúvidas! A baixa cobertura vacinal é o principal fator para propagação de um novo surto.
A vacina oral administrada em uma quantidade pequena de pessoas dentro de uma sociedade suscetível a disseminação, há grandes chances de o vírus sofrer mutação e continuar infectando.
Ao mesmo tempo, sem a proteção imunológica, a pessoa não fica somente mais exposta a doença, mas os sintomas também podem ser bem mais graves.
Se contaminado, o infectado corre o risco de o vírus afetar o cérebro se não tratado a tempo. Esse é o caso em que ocorre a paralisia podendo levar, até mesmo, a amputação dos membros. Além disso, a doença pode também causa meningite, doença muito conhecida pelas sequelas de perda da audição e visão.
Por isso, a melhor opção é garantir que a maioria das crianças sejam vacinadas.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde lançou na segunda-feira dia 08/08 a nova campanha nacional de vacinação contra a poliomielite.
Crianças de até 5 anos e os menores de 15 anos que não foram vacinados dever ir a qualquer posto de vacinação e ter acesso a imunização de forma gratuita até o dia 9 de setembro.
Segundo a Fiocruz, o objetivo é conseguir imunizar 80% das crianças e adolescentes.
Por fim, fica o recado sobre a importância da vacinação. Não deixe para depois a saúde daqueles que você ama.
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