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O que sabemos da varíola dos macacos?

Nos últimos meses, uma coisa vem preocupando todas as autoridades em saúde pelo mundo: A Varíola dos Macacos. Isso após todos desafios que vivemos em relação à pandemia de Covid-19. Sendo assim, como se fosse pouco, o mundo se viu diante de uma nova ameaça.

Mas afinal, o que é a Varíola dos macacos? Pois bem, como o próprio nome sugere é uma doença muito similar a Varíola. Sim, a enfermidade que surgiu durante a idade média, mas que foi erradicada apenas em 1977.

A Varíola é um vírus de fácil e rápida transmissão, assim como a gripe. Mas ela se destaca por ter sido uma das doenças que mais matou no mundo. E, também, por ter sido uma das primeiras doenças que foi controlada pela utilização da imunização em larga escala.

No entanto, assim como a varíola, a variação dos macacos também não é algo recente. Os primeiros registros sobre a contaminação em humanos ocorreram em 2003, nos Estados Unidos. Na época, houve a confirmação de 35 casos e 35 suspeitos, mas nenhuma morte.  Além disso, ambas as doenças são respiratórias, causa o surgimento de pústulas em grande quantidade (feridas pelo corpo) e são transmitidas por meio de secreções fisiológicas, como saliva.

Justamente por essas similaridades, identificar a diferença entre os vírus é difícil. É preciso exames clínicos mais elaborados para descobrir de qual se trata. Mas é importante ressaltar que, hoje, a contaminação por varíola só ocorre em pessoas que não estão vacinadas. Já a dos macacos, não há tratamento ainda confirmado, nem imunização.

Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a higienização das mãos, especialmente para as pessoas residentes e os viajantes para os países africanos. Região onde existem a maior quantidade de casos confirmados. E, possivelmente, de onde ela se originou.

Quais os sintomas da doença?

Ao ser contaminado, os primeiros sintomas podem ser facilmente confundidos com uma simples gripe. Em geral, incluem: dores musculares e nas costas, inflamação nos linfonodos, dores de cabeça e febre. Com o desenvolvimento do quadro, os sintomas passam a incluir: lesões na pele que começam pelo rosto e, posteriormente, se espalham pelo corpo podendo chegar até as partes genitais, como também ocorre no caso da catapora ou da sífilis.

Os sintomas da varíola dos macacos não necessariamente são graves. Existem casos mais leves que podem, até mesmo, passarem despercebidos. E, via de regra, eles costumam durar de duas a quatro semanas e, então, começam a desaparecer.

Por isso, é de extrema importância, em caso de suspeitas, procurar atendimento médico imediatamente.

O quadro atual da doença no mundo e no Brasil

Como mencionamos, segundo as autoridades de saúde, os sintomas da varíola dos macacos podem sem leves e, até mesmo, desaparecerem sozinhos. Sem necessidade de acompanhamento médico. Mas em casos de recém-nascidos, crianças, pessoas com sistema imunológico comprometido e aqueles que apresentam quadro grave, a doença pode levar a morte.

Entretanto, apesar da baixa ocorrência de mortes, por ser altamente transmissível a OMS declarou que a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Isso pois a doença se espalhou rapidamente pelo mundo e não há total conhecimento sobre a doença. Ainda, a varíola dos macacos possui uma taxa de morte em torno em 11% dos infectados e há a preocupação que isso possa aumentar.

No Brasil, o registro de 1721 casos confirmados, em sua grande maioria, estão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Além disso, houve uma morte confirmada pela doença. Esse cenário levou as governos e prefeituras a aumentarem as vacinas contra a varíola em uma tentativa de controlar a evolução da doença.

Como se proteger da contaminação da Varíola dos Macacos?

De acordo com os órgãos de saúde os cuidados para diminuir o risco de contaminação envolvem: Evitar contato próximo com pessoas que já estejam infectadas, usar máscaras, evitar contato físico no meio de grandes aglomerações, higienização das mãos e evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal. Bem como restringir a quantidade de parceiros sexuais. Além da doença ser transmissível sexualmente, o uso de camisinha não impede a infecção.

Neste sentido, vale lembrar sobre a importância da vacinação e dos cuidados com a saúde. Não apenas por uma questão de proteção individual, mas para evitar contaminar outras pessoas que podem morrer ou ter sequelas graves.

E caso tenha tido contato com alguma pessoa infectada ou apresente algum sintoma, procure um médico!

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