Síndrome de Burnout: entenda o que é e como lidar

A Síndrome de Burnout (estafa mental)

A princípio, a Síndrome de Burnout é um sintoma de esgotamento diante de várias situações de estresse crônico.

É um desequilibro entre fatores que aumentam e aliviam a pressão no cérebro. Em outras palavras, são situações que recarregam e sugam a energia do indivíduo.

De fato, o mundo atual exige que as pessoas sejam produtivas. Por isso, a maioria da população se encontra sobrecarregada, devido ao acúmulo de tarefas.

Contudo, a síndrome de Burnout não acontece somente pelo excesso de trabalho. Apesar de existirem fatores no ambiente de trabalho que contribuem para isso.

Sendo assim, o Burnout pode estar presente em outros lugares que fazem parte da vida do indivíduo. Por exemplo, o ambiente familiar.

A pressão no ambiente de trabalho

 

Nesta realidade, algumas situações aumentam a pressão sobre o sujeito. Logo, ele precisa ter uma válvula de escaque para que ele consiga se separar desses momentos de desconforto.

Quando estamos expostos a fontes de pressão sem nenhum descanso, nosso corpo fica cansado e o rendimento no trabalho diminui.

Além do mais, não é ruim ser pressionado as vezes. Nosso corpo precisa de estímulos que nos deixam ativos. Mas essa pressão precisa ser acompanhada de algo que amenize estes momentos para que seja agradável trabalhar.

O ser humano deve recuperar as suas energias para que seu corpo esteja saldável. Isso porque, o estresse elevado tem influência negativa na mente e no corpo do sujeito.

A Síndrome Burnout é composta por estágios:

Primeiro: Hiperfoco

Inicialmente, o indivíduo começa a ter uma alta produtividade no trabalho. Com isso, o trabalho em excesso passa a fazer parte de sua rotina sem que ele possa descansar.

Dessa forma, ele de distancia das atividades que são prazerosas. Por exemplo, parar de sair com os amigos e diminuir o convívio com a família.

Por fim, o trabalho passa a ser prioridade em sua vida e ele deixa de lado as atividades que são importantes para seu descanso.

Segundo: Irritabilidade e ansiedade

Neste sentido, o sujeito adoecido fica impaciente com seus colegas de trabalho e se comporta de forma agressiva com a sua equipe. Isso pode ser vivido, também, no ambiente familiar.

Dessa forma, alguns sintomas físicos se manifestam. Por exemplo, insônia, palpitação, falta de ar. Logo, situações corriqueiras, do dia a dia, podem tomar grandes proporções.

Terceiro: Exaustão e apatia

Neste estágio, o sujeito está exausto e sente a energia do seu corpo diminuir. O cansaço se faz presente em sua rotina e a concentração para terminar suas atividades reduz.

Assim, a pessoa com Burnout se sente apática diante da sua rotina. Com isso, não há entusiasmo para cumprir com as suas obrigações e o desinteresse aparece.

Por fim, ela se sente triste e se isola das pessoas do seu convívio, sendo elas colegas de trabalho ou sua família. Então, alguns comportamentos compulsivos podem aparecer com o objetivo de aliviar os sintomas. Por exemplo, o excesso de compras sem necessidade.

Também, a busca pelo prazer pode acontecer de forma exagerada já que o seu trabalho não está a estimulando mais, como antes.

Como melhorar a capacidade de enfrentar a Síndrome de Burnout

Descanso ativo:  O trabalhador se desenvolve melhor quando tem um momento de descanso, durante o dia. Mas, esse descanso está relacionado a atividades que estimulem o cérebro. Por exemplo, a prática de esportes de corrida e natação.

Normalmente, a produtividade de algumas pessoas está diretamente ligada ao que ela faz em seu dia. Então, ao incluir em sua rotina atividades que se distanciam do seu trabalho, a sua disposição aumenta e o seu rendimento também.

Sono de qualidade: O sujeito deve estabelecer uma rotina de sono, que seja saldável para sua vida. Assim, uma média de sono eficaz está entre sete e oito horas, por dia.

Do contrário, o cansaço fará com que ele acorde sem disposição para o trabalho além de prejudicar a sua performance.

Alimentação: Seu cérebro se mantém ativo quando você se alimenta de forma saldável. Por isso, escolha alimentos que te forneçam nutrientes ao invés de ingerir açúcares e gorduras.

Boas interações sociais: Se distancie do seu trabalho e se conecte com seus amigos e familiares, sempre que possível. Esses momentos são de descontração e te ajudam a recuperar a sua energia.

Controle da saúde: Mantenha sua saúde em dia realizando seus check up anuais e seus exames de rotina. Saiba que é importante nunca se automedicar.

Mesmo que sua empresa não forneça plano de saúde para os colaboradores, você pode realizar a contratação de acordo com a sua profissão. Conheça algumas opções! 

Entenda melhor

Existe fatores que naturalmente aumentam a pressão no ambiente de trabalho, mas é necessário haver equilíbrio. Lembre-se que em alguns momentos estaremos mais focados no trabalho, o que é normal. Porém, a vida social precisa ser prioridade para que a sua energia seja recuperada e você volte a trabalhar, entregando o seu melhor.

Dessa forma, a sua entrega no seu trabalho fará com que você cresça, além de fazer com que você seja visto por toda equipe. Portanto, você precisa estar confortável com sua profissão para que o trabalho seja feito da melhor forma.

Por fim, saiba que se sentir estressado no ambiente de trabalho, não é normal. Assim, não deixe que esta situação saia do seu controle; procure ajuda e busque se equilibrar quando viver esta fase.