As tendências dos planos de saúde merecem atenção. Já que após a pandemia do corona vírus, várias pessoas passaram a contratar um plano de saúde.
Se compararmos como se fazia medicina há alguns anos e como ela é praticada hoje, é possível perceber grandes avanços nos cuidados com a saúde das pessoas.
Ou seja, as pessoas passarão a viver mais e de uma forma saudável, aumentando assim sua expectativa de vida e vitalidade.
Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, os cuidados com a saúde se intensificaram. Temos certeza que você deseja envelhecer com saúde, para aproveitar os momentos da sua vida.
Novas atualizações dos planos de saúde
Para facilitar essa evolução, as tecnologias de diagnóstico, de técnicas cirúrgicas estão cada vez mais modernas e trazem mais tranquilidade e segurança para sua rede.
No momento atual em que estamos, é realmente importante acompanhar essa transição no ramo da saúde, pois cada vez mais a saúde tem se tornado um bem precioso na vida de todos. Sendo assim, iremos te mostrar neste artigo quais são as tendências dos planos de saúde.
Uma inovação que merece destaque é o fato de que os planos de saúde passaram a cobrir recentemente, em 2018, 18 novos procedimentos:
Segundo a ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, a nova cobertura atenderá 42,5 milhões de beneficiários que possuem planos de assistência médica e 22,6 milhões que têm planos odontológicos. A nova regra é obrigatório e possui multa prevista para todas as operadoras que não cumprirem a cobertura.
A atualização do Rol de Procedimentos foi feita após discussão pelo Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde).
Confira abaixo os principais procedimentos incorporados à lista:
- medicamentos orais para tratamento de cânceres – pulmão, melanoma, próstata, tumores neuroendócrinos, mielofibrose e leucemia (afatinibe, crizotinibe, dabrafenibe, enzalutamida, everolimo, ruxolitinibe, ibrutinibe e tramatinibe);
Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons para diagnóstico de tumores neuroendócrinos.
- Esclerose múltipla, com medicamento imunobiológico (natalizumabe).
- Quimioterapia com antiangiogênico e tomografia de coerência ótica para tratamento do edema macular secundário;
- Radiação para tratamento de ceratocone.
- Cirurgia laparoscópica para tratamento de câncer de ovário (debulking);
- Cirurgia laparoscópica para restaurar o suporte pélvico (prolapso de cúpula vaginal);
- Cirurgia laparoscópica para desobstrução das tubas uterinas;
- Cirurgia laparoscópica para restaurar a permeabilidade das tubas uterinas.
- Pesquisa em líquido amniótico por PCR: exame laboratorial para o diagnóstico da toxoplasmose gestacional.
- Endoscopia para tratamento do refluxo vesicoureteral, doença relacionada a infecções urinárias;
- Terapia imuno profilática contra vírus sincicial respiratório (palivizumabe).
Assim, para denunciar a operadora que não cumprir as mudanças, o consumidor precisa entrar em contato com a ANS.
Seguem os canais:
- Atendimento telefônico: 0800 701 9656, disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, exceto feriados;
- Portal da ANS: recebe informações 24h pelo site;
Além dessas mudanças, existem vários planos de saúde em crescimento no país. O aumento ocorre principalmente nas modalidades de planos coletivos empresariais e coletivos por adesão. No período o setor totalizou 47.107.809 beneficiários em planos de assistência médica em todo o Brasil, registrando pequeno crescimento em relação a março de 2019. Além disso, outro Seguimento que também cresce é o Odontológico, contabilizando 25.960.519 beneficiários, um aumento de 1.539.404 de consumidores no período de um ano.
Alguns planos se destacam, como:
- Bradesco Saúde;
- Amil Assistência Médica;
- Hapvida Assistência Médica;
- NotreDame Intermédica;
- SulAmérica;
- São Francisco Saúde;
- Seguros Unimed Saúde.
Estas são as operadoras de saúde que mais se destacam no Brasil atualmente.
Por isso, a nota dada pela ANS leva em consideração o IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar). O IDSS consiste em um cálculo realizado com base em diversas informações das operadoras, classificando-as em uma escala de 0 a 1.
Ou seja, dentre os pontos avaliados estão: a atenção pela saúde dos clientes; a facilidade de acesso entre as redes assistenciais; a sustentabilidade da empresa; e o cumprimento das normas exigidas pela ANS.
Logo, no comparativo realizado, o número de beneficiários em planos de assistência médica cresceu em 19 estados, sendo Minas Gerais, Goiás e São Paulo os que tiveram o maior ganho em números absolutos. Na segmentação odontológica, apenas Alagoas não registrou crescimento.